Perigo
Paulo Fernandez (PFZ)
Andar à toa pela rua
Com o cabelo solto ao vento
Sentindo tua mão na minha
Que perigo!
Que perigo!
Que perigo pro coração!
Flechas, palavras loucas
Um leve abanar de leque japonês
Que perigo!
Que perigo!
Que perigo pro coração!
No mais
É tudo pura poesia
Que a nossa vã filosofia
Não sabe explicar
Que perigo!
Que perigo!
Que perigo pro coração!
Nada tão simples como os dias
Noites claras e Lua cheia
E mil sussurros no ouvido
Que perigo!
Que perigo!
Que perigo pro coração!
Feras, soltas na arena!
É como se a cama fosse o coliseu!
Que perigo!
Que perigo!
Que perigo pro coração!
No mais
É tudo pura poesia
Que a nossa vã filosofia
Não sabe explicar
Que perigo!
Que perigo!
Que perigo pro coração!
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