Não Tem Mais, Não
Filpo Ribeiro e a Feira do Rolo
Quando eu me lembro
Dos tempos de mocidade
Me vem aquela saudade
Dos forrós da minha terra
Rapaz juntava a moça
A moça juntava o rapaz
Num chamego bom demais
Num baile de pé de serra
Mas dia desses
Num arrasta-pé na lapa
Veja só que coisa chata
Nunca mais eu volto lá
Puxei a moça
No meu passo miudinho
Ela me disse baixinho:
"Acho que não vai rolar"
Fiquei no meu canto
Arreparando no salão
Tentando entender a dança
Prestando bem atenção:
Pega a moça pelo braço
O passo se descompassando
Vai rodando, vai girando
Como se fosse pião
Arremessa ela pra cima
Faz um balanço aperreado
Já tô ficando agoniado
Eu acho que “num” aprendo, não
Zóio nos zóio
Não tem mais, não
Nem um cheiro no cangote
Não tem mais, não
Nesse forró eu não me ajeito
Não tem mais, não
Prefiro meu velho xote
Não tem mais, não
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