A Beleza o Samba e o Caos
Alexandre Branches
Sentado de frente pro mar
Sob os raios de Sol
Eu vejo gaivotas voar
E pousar num farol
Um gosto de eterna manhã
Logo mais é flamengo no maracanã
Esse é o meu Brasil
Sempre o meu divã
Mas infelizmente
É nem sempre assim
Também tem guerrilhas
E tem motim
O morro depende de nós
Hoje o samba precisa, soltar sua voz
É paz, primazia, desata os nós
E pede socorro
Sobe e desce o morro
Na guerra que o medo travou
Vejo a bala se perder
O moleque quer viver
E ver a irmã crescer
Num tiro cruzado
Morreu enganado
É tão normal acontecer
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